12 de outubro de 2015

Geração Fraca

Hoje, dia 12/ 10/ 2015, ao assistir o esporte espetacular, me veio a ideia de redigir este post. Pelo título fica fácil imaginar do que falaremos abaixo, fica óbvio perceber que falaremos da nossa seleção brasileira, da qual já tivemos muito orgulho e hoje em dia mal nos importamos de assistir o jogo até o fim.
Se fizermos um comparativo da nossa seleção atual, recentemente convocada por este pseudotécnico com a seleção campeã mundial de 2002, poderemos notar que o meu título para este post logo se auto justifica.
Ao iniciarmos um breve comparativo entre estas duas seleções, percebemos que a atual geração de jogadores é muito fraca para disputar uma eliminatória e mais fraca ainda para se intitular uma possível candidata ao título de uma copa do mundo.
Começando pelos goleiros, o titular da copa de 2002, é somente “São Marcos”, um goleiro decisivo, pegador de pênaltis e sem dúvidas um goleiro em que a zaga podia confiar. E o Dida? Aquele goleirão com uma excelente estatura, sempre seguro nas suas defesas, reconhecido mundialmente, titular absoluto do Milan na Itália, pegador de pênaltis de alto nível e que até recentemente foi titular no Internacional e no Grêmio de Porto Alegre. E ainda tinha-se como terceiro goleiro o menino de Sinop, Rogério Ceni, um ídolo do seu clube, goleiro artilheiro e uma verdadeira instituição no futebol paulista. É uma covardia comparar estes três mitos com Jefferson, Marcelo Grohe e Alisson. Jefferson é uma goleiro que disputa uma liga secundária no Brasil, passou por alguns clubes da Europa, contudo não foi unanimidade em nenhum dos clubes. Apesar de ser ídolo no Botafogo, não podemos qualificá-lo como um goleiro para defender a meta da seleção brasileira. Marcelo Grohe, goleiro que aparenta apresentar certa tranquilidade para os seus defensores, no entanto, me remete a um goleiro sem liderança, aquele capaz de segurar tudo lá atrás. Alisson dos três atuais goleiros convocados me parece ser a única decisão correta para defender o gol da seleção, porém ainda muito jovem necessita adquirir experiência para tal dever.
Chegou a hora de falar dos defensores e quando eu digo defensores, me lembro muito bem a frase escutada nos campinhos de futebol da minha querida cidade natal (Petrópolis), e que qualquer pessoa que já tenha frequentado algum clube de futebol, ou até mesmo jogado aquela famosa pelada com os amigos já ouviu dizer, que zagueiro tem que por medo nos atacantes, tem que chegar duro nas jogadas. E isso a nossa zaga de 2002 sabia fazer muito bem. Que atacante que não encarava Lúcio e Roque Junior de frente não sentia no mínimo o arrepio de jogar contra esses zagueiros? Hoje em dia temos um Davi Luiz, Miranda, Gil e Marquinhos, da qual eu pergunto aos senhores: "Quando um Lúcio da vida levaria aquelas duas canetas do Suarez na Champions League?" Eu digo com toda certeza que isto nunca ocorreria, pois a bola poderia passar mas o Suarez ficaria pelo caminho. A atual zaga brasileira não dá nenhuma confiança ao torcedor. Eu vos digo que as preces da minha vozinha são mais úteis para não levarmos gols do que dois desses atuais zagueiros plantados a frente da meta do nosso goleiro.
Comparar Cafu e Roberto Carlos a qualquer lateral de hoje em dia é mais do que maldade. Então única coisa que farei é me recusar a enumerar as qualidades dos campeões do mundo com os atuais laterais.
Como diria a música entoada nos palcos pela maravilhosa banda Skank. “O meio campo é o lugar dos craques, que vão levando o time todo pro ataque”. Este trecho da música me faz questionar: Cadê os craques do meio campo? Só pude achar um craque nesse meio campo, que é o Kaká, que, no entanto, não possui a mesma disposição física de quando fazia parte da seleção de 2002. Um meio campo formado por Luiz Gustavo, Elias (esse não convoco nem pra jogar solteiros x casados), Willian, |Douglas Costa e Oscar não pode ser considerado um meio campo que carrega o time para o ataque. Luiz Gustavo é eficiente na marcação, porém pouco dinâmico e com saída de bola horrível. Willian e Douglas Costas são jogadores extremamente parecidos e não falo fisicamente e sim no jeito de jogar que só utiliza de sua disposição física e velocidade, na qual em um esquema tático melhor elaborado, poderia sim funcionar. E o Oscar me faz lembrar aquele pai de família que trabalhou a semana toda e foi jogar futebol no fim de semana e não consegue correr, tocar a bola e muito menos finalizar ao gol.
No ataque eu posso dizer que sinto muita falta das duplas aterrorizantes de zagueiros. Aí nem vou falar da dupla titular de 2002, Ronaldo e Rivaldo , que são verdadeiros monstros. Então vou falar de Edilson “o capetinha” e Luizão. Edilson aquele atacante veloz e de habilidade, dos que chamamos de ensaboado e Luizão um verdadeiro matador, daqueles em que a bola perereca na área e ele empurra pra dentro. A qualidade de Edilson e Luizão é muito superior quando comparamos com o Hulk, atacante que tem uma finalização poderosa, porém falta aquela malandragem do capetinha e o faro de gol de Luizão.
Curtinhas
Não o Elias titular não.
David Luiz é melhor pra seleção machucado que jogando.
Ai que saudades de quando tinha orgulho da seleção brasileira...

Um comentário:

Robson Santos disse...

Verdade! Também sempre achei que zagueiro precisa se fazer respeitar pelo atacante e também o setor da defesa precisa respeitar o atacante. Na atual Seleção não temos atacantes que imponham respeito. Nenhum goleiro hoje 'treme' diante so atacante brasileiro. E os zagueiros, bem os zagueiros nem merecem comentários. Não marcam, não sobem nos cruzamentos, não se antecipam aos atacantes. Enfim são nulidades. Falta a quaisquer dos convocados atuais um sentimento chamado BRIO. Inclusive do nosso técnico-anão Dunga!